Silvério José Ghelen foi condenado a 26 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, pelo crime de feminicídio cometido contra sua ex-companheira, Carla Demarco, em novembro de 2020. O júri popular foi realizado no Fórum da Comarca de Seara, nesta sexta-feira, 6 de agosto. Atuou na acusação, a promotora Marta Fernanda Tumelero, o advogado de defesa é Bruno Pandolfi e o julgamento foi presidido pelo juiz Douglas Cristian Fontana. O júri não teve a presença de público pelas restrições nesse período de pandemia.
Conforme a sentença, foi reconhecida a materialidade e autoria. O réu foi condenado a 16 anos pelo crime e pegou mais 10 anos e oito meses pelas qualificadoras: motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e meio cruel.
Para a promotora Marta a decisão foi justa. Já a defesa informou que ainda vai analisar se entra com algum recurso contestando a decisão.
O caso:
A vítima, Carla Demarco, 32 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro, Silvério José Ghelen. O fato foi em um frigorífico, localizado na saída para linha Água Bonita, dia 09 de novembro de 2020. Ghelen estava preso desde o dia seguinte ao crime.
