Na manhã deste sábado, 14 de dezembro de 2024, a Polícia Federal prendeu o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. A ação aconteceu em sua residência no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, e faz parte das investigações sobre uma suposta trama golpista que buscava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Detalhes das investigações
Segundo informações apuradas, o plano incluía a de um decreto para manter Jair Bolsonaro no poder. Além disso, foram identificadas ações extremas, com propostas que poderiam envolver a execução de autoridades como o presidente eleito Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Prisão e medidas cautelares
Após a prisão, Braga Netto foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, onde permanecerá sob custódia do Exército. A operação também cumpriu dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar contra indivíduos acusados de tentar obstruir a produção de provas durante o processo penal.
Antecedentes e acusações anteriores
Em novembro de 2024, a Polícia Federal já havia indiciado Braga Netto e outras 36 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado. As investigações revelaram que o general participou de reuniões estratégicas, onde discutiram formas de impedir a posse de Lula, com propostas extremas de violência contra autoridades.
Repercussão e implicações
A prisão de Braga Netto é um marco relevante nas investigações sobre tentativas de subverter a ordem democrática no Brasil. O episódio reflete o compromisso das autoridades em responsabilizar aqueles envolvidos em ações consideradas antidemocráticas.
O avanço das investigações poderá trazer novos desdobramentos, aprofundando o alcance das denúncias e identificando demais envolvidos no esquema.
Com informações Clic RDC
