/*! This file is auto-generated */ .wp-block-button__link{color:#fff;background-color:#32373c;border-radius:9999px;box-shadow:none;text-decoration:none;padding:calc(.667em + 2px) calc(1.333em + 2px);font-size:1.125em}.wp-block-file__button{background:#32373c;color:#fff;text-decoration:none} .g { margin:0px; padding:0px; overflow:hidden; line-height:1; zoom:1; } .g img { height:auto; } .g-col { position:relative; float:left; } .g-col:first-child { margin-left: 0; } .g-col:last-child { margin-right: 0; } .g-1 { margin:0px; width:100%; max-width:1280px; height:100%; max-height:420px; } @media only screen and (max-width: 480px) { .g-col, .g-dyn, .g-single { width:100%; margin-left:0; margin-right:0; } }
qua, 28 maio 2025, 22:17:30

Estado prevê déficit de R$ 1,6 bilhão em 2021

O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, disse nesta quinta-feira (3) que a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2021 trará a previsão de déficit nas contas públicas de Santa Catarina de R$ 1,6 bilhão. O valor é o dobro apresentado no ano ado e relativo a 2020, que foi de R$ 804 milhões. 

Segundo o secretário, o principal motivo para o rombo são as contas da Previdência, que têm déficit calculado em R$ 5,1 bilhões, contra R$ 4,2 bilhões estimados em 2020. 

“A despesa pública de Santa Catarina não cabe no orçamento e não cabe na receita. Nós estamos encaminhando um orçamento para a Assembleia para o ano que vem com déficit de R$ 1,6 bilhão basicamente em cima do déficit da Previdência. O déficit da Previdência no ano que vem deve ar de R$ 5,1 bilhões”, disse, durante evento realizado pela Federação das Indústrias de SC (Fiesc). 

Apesar da pandemia, Eli disse que a Fazenda seguirá saneando o Estado e que a doença não vai comprometer o objetivo. “Nós estamos nesse processo de saneamento financeiro desde 2018. Veio a pandemia, que atrapalhou um pouco, mas não vai comprometer o saneamento”, afirmou.

Ele ainda lamentou o fechamento da economia durante a pandemia. Disse que se o Estado tivesse preparado a estrutura de saúde anteriormente não precisaria fechar tantas atividades e que a falta de investimento nesta área trouxe uma lição. Além disso, defendeu ampliação dos investimentos em segurança para dar tranquilidade e economia aos negócios. 

Perspectivas

Eli afirmou que a reforma tributária que tramita no Congresso Nacional não é a ideal para o Brasil por seguir onerando a produção e defendeu um modelo que cobre o imposto sobre o consumo apenas no final da cadeia, no que chamou de “check out”. 

“O Estado brasileiro é o grande culpado do desenvolvimento econômico e ele é o grande culpado do atraso econômico, e o grande culpado da pobreza brasileira, porque nós temos uma burocracia instalada nos castelos públicos que não vão deixar fazer uma reforma tributária […] que desonere a produção”, afirmou.

“Enquanto não vem a reforma tributária, nós vamos reformar o ICMS. O Estado de Santa Catarina há muitos anos não aumenta alíquotas. Os estados vizinhos estão aumento alíquotas novamente, o que não é a solução”, acrescentou. 

Além disso, o secretário manifestou o desejo pela privatização dos portos de São Francisco do Sul e de Imbituba, que hoje tem gestão estadual. Empresas como Celesc e Casan estão fora da agenda de privatizações, diz, mas sinalizou que a SCGÁS deve entrar no rol de vendas do Estado em breve. 

- Publicidade -
spot_img
- Publicidade -
- Publicidade -

Mais lidas