O boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quinta-feira, 15, mostrou que Santa Catarina manteve 12 regiões com risco grave (laranja) para Coronavírus e quatro em risco considerado alto. As únicas mudanças foram na Serra, que saiu de alto (amarelo) para grave, e no Alto Vale do Itajaí, que ou de risco grave para alto.
Apesar da estabilidade em relação a semana ada, a situação pode piorar nas próximas semanas. Isso acontece porque, nos critérios detalhados utilizados para elaborar a matriz, sete regiões aparecem com nota negativa nos quesitos Evento Sentinela” e Transmissibilidade, que consideram o aumento no número de casos e óbitos por Covid-19.
A transmissibilidade, que mede o aumento do número de casos, está no nível mais alarmante em quatro regiões. O maior percentual de crescimento no número de casos em relação à semana anterior foi no Extremo-Sul (27,9%), seguido pela Grande Florianópolis (27,6%), Serra (20,9%) e Planalto Norte (6,9%).
Já o Evento Sentinela, que mede o aumento no número de óbitos, está com a pior nota em três regiões: Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera e Laguna. As outras 13 regiões estão em nível considerado grave neste critério. Segundo o governo do Estado, a mortalidade por Covid-19 chegou a 2 óbitos por 100 mil habitantes em Santa Catarina e que a taxa de transmissão (RT) continua subindo no Estado.
O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, ressaltou que a pandemia ainda não acabou e que a apesar da estabilidade no mapa de risco nas últimas semanas, a população precisa continuar seguindo as medidas de prevenção para a situação não voltar a piorar.
“Construímos regramentos sanitários seguros e precisamos que as pessoas respeitem e compreendam que o vírus não foi embora. Com esses dados, podemos atuar com total segurança nos surtos que podem vir a acontecer, para reduzir ou evitar o impacto da segunda onda, que já vem atingindo outros países e estados”, destacou.
RCN
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